Peço desculpa pela ausência de notícias, mas por uma questão profissional não me foi permitido dedicar tempo ao blog.
Hoje venho falarmos do Bairro Social, obra do Sr. Engenheiro Diogo, que foi noticia devido ao possível despejo de famílias que não pagam as rendas.
Ora antes de mais quero deixar claro que não estou aqui para defender nem para criticar o que disse o Sr. Manuel Custódio no Domingo, mas sim, para apenas e só dizer o que penso sobre o Bairro Social.
É engraçado verficar, que "alguns" os habitantes desse bairro, têm ás suas portas, carros BMW, TT, moto 4, motocross, e que quando têm de pagar uma renda de 7 euros mensais, é o problema que é.
Têm outros que moram no bairro, e que estão a construir "casarões" em outras zonas de Vila Nova.
Tem também pessoas sérias e responsáveis.
Ora a meu ver, isto não se trata de boa vontade, má vontade, má fé, mas sim de assumir que muitas dessas pessoas têm carências e problemas psicológicos e deviam ser apoiadas.
O bairro social por si só não funciona para certo tipo de pessoas.
Devia existir uma instituição de apoio para pessoas com problemas, associada a esse bairro.
Reparemos que muitos deles dependem do álcool que nem se levantam para irem trabalhar, pois simplesmente não estão bem psicológicamente, e penso se não pagam as rendas, não é por causa de serem 7 euros, até podiam ser 0,20 centimos, não pagavam pois nem sequer se lembravam.
É preciso então separar os utentes do bairro em grupos.
(1) - Os que precisam de acompanhamento.
(2) - Os que estão financeiriamente mal e não podem pagar renda e podem ter a casa de graça.
(3) - E aqueles estão bem encaminhados e devem pagar uma renda.
(1) - Os que precisam de acompanhamento:
É preciso apoiar essas pessoas, criar um edificio social de apoio, em que tenham que se levantar de manha, ir trabalhar, almoçar e jantar a horas certas e terem apoio social para largarem os vícios e terem uma vida normal.
Darem uma casa a essas pessoas, por si só não vale nada, eles nem sabem o que fazer com aquilo.
(2) - Os que estão financeiriamente mal e não podem pagar renda e podem ter a casa com uma renda simbólica:
Muitas famílias em VNP têm problemas monetários devido a questões de divórcio, penhoras, filhos a estudar fora, etc, e devia-lhes ser possível usarem essas casas enquanto atravessam fases deste género.
(3) - E aqueles estão bem encaminhados e devem pagar uma renda:
Trabalhadores que ganham pouco, mas que ao menos se interessam em trabalhar.
É preciso verificar caso a caso e ser justo na distribuição das casas, criando critérios, mesmo para não haver problemas de justiças e injustiças entre todos.
Muito se tem falado, comentado, confabulado sobre o bairro social.
ResponderEliminarNem mesmo aqueles que por obrigação das suas posições na sociedade, tiveram ou disseram até agora algo como aquilo que aqui foi dito.
Claro e conciso.
Parabéns!
Gostaria de pensar que quem tomasse as rédeas deste concelho, no próximo 11 de Outubro, olhasse com olhos de ver, e tomasse como exemplo este bom discernimento sobre o problema que é o Bairro Social.
As boas ideias são sempre de aproveitar, venham de quem vierem.
E as verdades também.